domingo, 20 de junho de 2010
"Ensaio sobre a Cegueira" foi quando O descobri enquanto escritor, tinha 14 anos. A partir daí seguiram-se tantas outras obras, que ia saboreando e conhecendo melhor a sua genialidade...não só como escritor mas como intelectual, pensador e Ser Humano único que foi...
Não há muito a dizer daquele que é o meu escritor predilecto...apenas agredecer-lhe por ter nascido Português, por ter levado Portugal aos quatro cantos do mundo, sem precisar de jogar à bola ou cantar fado...apenas escrevendo...estou-lhe grata por ter sido o Melhor Escritor Portuguêsde sempre e de ter tido esse reconhecimento internacional, e me ter despertado o gosto pela literatura...que nem sempre é fácil...mas como o dizia "a literatura é a vida real" e é essa vida em que quero acreditar e os seus romances por mais duros que pudessem ser, nunca serão tão duros como a vida real...
Tal como o Saramago também prefiro "ser ingénua do que cínica..." e aqui fica a sentida homenagem de apenas mais uma cidadã anónima que o admirou e admira profundamente...
E palavas não as tenho mais...porque o Saramago levo-as todas consigo...
Muito Obrigada e até sempre....
"A morte voltou para a cama, abraçou-se ao homem e, sem compreender o que lhe estava a suceder, ela que nunca dormia, sentiu que o sono lhe fazia descair suavemente as pálpebras. No dia seguinte ninguém morreu."
in As Intermitências da Morte, José Saramago
Etiquetas: Vida
1 estrelinhas:
Não tanto como leitor, mas como seguidor da sua postura perante um país que se diz fruto da liberdade de Abril e que inexplicavelmente continua a ser intolerante e a viver numa hipocrisia dominada por uma pobre classe política.
Obrigado a Saramago pela sua ética.
mp.
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Beijos de fada